Este mês, a Spice Girl, Melanie Brown, lançou uma linha de roupa inspirada em estampas animais. As adolescentes esperam a linha “Rock Glam” de Avril Lavigne. O ator Mathew McConaughey está preparando uma linha de beachwear. Jennifer López vende roupa, lingerie e perfume. Lindsay Lohan vende leggins. Rihanna, guardas-chuvas. E assim continua uma longa lista de celebridades que também desenham.
A indústria da moda e as celebridades tem há muito tempo uma relação simbiótica. Depois que Grace Kelly foi fotografada tentando esconder sua gravidez com um bolso Hermés em 1956, a venda da bolsa de crocodilo se disparou. Hoje em dia, estilistas menos conhecidos viram crescer suas vendas quando uma estrela de Hollywood foi fotografadas vestindo seus desenhos.
Mas quando se trata de vender, parece que ultimamente conta mais o renome de alguém famoso, que os estudos de moda e design. Joanna Mastroianni, uma estilista nova-iorquina que há vestido a gente como Eva Longoria ou Beyoncé, fala sobre sua preocupação pela crescente atenção e recursos que se destinam aos rostos famosos. “Estes famosos não são estilistas, são marcas que estão sendo criadas para vender produtos”, afirma.
June Weir-Baron, antiga editora de Vogue e Women's Wear Daily, diz que existe uma cultura obsessiva com os famosos, e que para os varejistas é mais fácil vender uma marca com um nome já reconhecido, que apostar por um desenhista talentoso, mas desconhecido.
Quando Natalie Portman falou de sua linha de sapatos para um progama de televisão, reconheceu que ela só tinha levado fotografias de sapatos antigos que lhe gostavam, uns estilistas mostraram os esboços e croquis que tinham criado a partir daí, e ela dava alguma indicação sobre se gostava assim, ou não. É um processo diferente ao que nos fazem crer, dizendo que um famoso desenhou algo.
Por outra parte, Francesca Sammaritano, estilista e agora professora da Parsons (uma reputada escola de design nova-iorquina), afirma que estas marcas servem como trampolim para os estudantes que estão começando. Quando se formam, muitos necessitam praticar todo o aprendido, e fazer contatos com gente da indústria, para iniciar seu próprio negócio. “Dá muitas oportunidades aos estilistas, porque os famosos não desenham. Têm que contratar gente nova e desconhecida”, diz Genevieve Fernety, um estudante do Fashion Institute of Technology em Nova York.
Também tem opiniões contra, que pensam que os famosos não vem a moda como uma arte, mas como um sustento econômico para seu negócio.
Lançar uma marca é uma aposta muito cara inclusive para estilistas veteranos no mercado, e a angustiante economia dos últimos anos, não ajuda. Esta situação econômica também será um exame para ver se as marcas de famosos-estilistas sobrevivem. A pergunta é: Como atuarão os consumidores, com menos dinheiro disponível, estarão dispostos a consumir em roupa frívola e acima de seu preço?
No final, os varejistas seguirão a demanda de consumo. Os grandes armazéns Macy's deixaram de vender a roupa desenhada por Nicky Hilton, pelo baixo nível de vendas. Inclusive a experta em moda Victoria Beckham viu perigar sua linha de jeans, que quase retiram de importantes lojas; enquanto que a linha do rapper 50 Cent fechou seus escritórios no começo de ano.
Ninguém sabe quanto durará esta tendência, mas todos estão de acordo em queexiste uma coisa em comum: todos têm direito a fazer o máximo pelos seus interesses. Assim é o espírito americano... Saiba mais na web da ABC.
A indústria da moda e as celebridades tem há muito tempo uma relação simbiótica. Depois que Grace Kelly foi fotografada tentando esconder sua gravidez com um bolso Hermés em 1956, a venda da bolsa de crocodilo se disparou. Hoje em dia, estilistas menos conhecidos viram crescer suas vendas quando uma estrela de Hollywood foi fotografadas vestindo seus desenhos.
Mas quando se trata de vender, parece que ultimamente conta mais o renome de alguém famoso, que os estudos de moda e design. Joanna Mastroianni, uma estilista nova-iorquina que há vestido a gente como Eva Longoria ou Beyoncé, fala sobre sua preocupação pela crescente atenção e recursos que se destinam aos rostos famosos. “Estes famosos não são estilistas, são marcas que estão sendo criadas para vender produtos”, afirma.
June Weir-Baron, antiga editora de Vogue e Women's Wear Daily, diz que existe uma cultura obsessiva com os famosos, e que para os varejistas é mais fácil vender uma marca com um nome já reconhecido, que apostar por um desenhista talentoso, mas desconhecido.
Quando Natalie Portman falou de sua linha de sapatos para um progama de televisão, reconheceu que ela só tinha levado fotografias de sapatos antigos que lhe gostavam, uns estilistas mostraram os esboços e croquis que tinham criado a partir daí, e ela dava alguma indicação sobre se gostava assim, ou não. É um processo diferente ao que nos fazem crer, dizendo que um famoso desenhou algo.
Por outra parte, Francesca Sammaritano, estilista e agora professora da Parsons (uma reputada escola de design nova-iorquina), afirma que estas marcas servem como trampolim para os estudantes que estão começando. Quando se formam, muitos necessitam praticar todo o aprendido, e fazer contatos com gente da indústria, para iniciar seu próprio negócio. “Dá muitas oportunidades aos estilistas, porque os famosos não desenham. Têm que contratar gente nova e desconhecida”, diz Genevieve Fernety, um estudante do Fashion Institute of Technology em Nova York.
Também tem opiniões contra, que pensam que os famosos não vem a moda como uma arte, mas como um sustento econômico para seu negócio.
Lançar uma marca é uma aposta muito cara inclusive para estilistas veteranos no mercado, e a angustiante economia dos últimos anos, não ajuda. Esta situação econômica também será um exame para ver se as marcas de famosos-estilistas sobrevivem. A pergunta é: Como atuarão os consumidores, com menos dinheiro disponível, estarão dispostos a consumir em roupa frívola e acima de seu preço?
No final, os varejistas seguirão a demanda de consumo. Os grandes armazéns Macy's deixaram de vender a roupa desenhada por Nicky Hilton, pelo baixo nível de vendas. Inclusive a experta em moda Victoria Beckham viu perigar sua linha de jeans, que quase retiram de importantes lojas; enquanto que a linha do rapper 50 Cent fechou seus escritórios no começo de ano.
Ninguém sabe quanto durará esta tendência, mas todos estão de acordo em queexiste uma coisa em comum: todos têm direito a fazer o máximo pelos seus interesses. Assim é o espírito americano... Saiba mais na web da ABC.