Armani Privé
Silhuetas masculinas enriquecidas com brilhos e cristais e trajes de noite que parecem criados o para o'tapete vermelho', a coleção do italiano nem arrisca nem innova, cumpre com sua função: encher o armário das suas amigas 'celebrities' de luxo, sob medida para suas necessidades.
Destaque para os adornos de Swarosky, tons cinzentos e metalizados, branco e preto e uma única excessão, as listras,que recreiam sobre a passarela a obsessão do italiano por que a feminilidade sobreviva à fantasia. Mesmo que isso seja uma mensagem muito comercial para a 'Haute Couture'.
Chanel
Dizem as más linguas que o desfile foi uma homenagem a0 espírito de Anna Wintour, as modelos pareciam clones da toda poderosa na gala do MET. Volumes caprichosos e retrofuturistas -uma espécie de Aliem 'chanelizado'- cores austeras, tecidos grossos -o 'tweed' renasce mais uma temporada em versão grossa, rude.O cenário que Lagerfeld apresentou a nova coleção de Chanel Alta Costura estava decorado com elementos provenientes do interior de um órgão musical: "Achei lindos os efeitos das caixas de órgão e surgiu a idéia do cenário, a coleção veio daí", declarou Karl Lagerfeld à imprensa.
O 'káiser' da moda "comemora" este ano seu vigésimo aniversário como sumo sacerdote do culto a Coco. Sem festas nem comemorações, só com trabalho.
Lacroix
Mais uma vez, volta a dar-nos uma aula de história que, nesta ocasião, com uma visão muito mais romântica, elegante e sutil, inpirada nas cortesãs venezianas. Uma imagem de mulheres em pena que perambulam com rostos inexpressivos e maquiagens excessivos. Uma espécie de 'viúvas' negras que, às vezes, surpreendem com detalhes em cores fortes e com mil filigranas que adornam os volumosos vestidos com resndas e embebidos em Barroco, mesmo quando a silueta lembra à dos anos 60. Pura arte!
Givenchy
Cores sóbrias, exceto algumas pinceladas em fucsia e roxo, elaborados bordados sobre tule , listras hiperbólicas em peças querelembram o 'look' Biba dos 60 e 70 marcam uma coleção diferente, quase estranha, em que os detalhes marcam a sutil diferença entre 'Couture' e 'prêt-à-porter' de luxo.
Tisci, o diretor criativo da 'maison', acerta no difícil equilíbrio entre tradição e modernidade.
O italiano conta com a total aprovação de Hubert de Givenchy, por isso mergulha nos arquivos da casa para extrair a inspiração necessária para misturar clássicos da marca, como vestidos de renda pretos e interpretar a estética 'cowboy' com matizes futuristas.
Elie Saab
Com seus desenhos, Saab devolveu à capital francesa a magia e o encantamento dos antigos palacios e as cortes . O estilista apresentou os trajes mais barrocos e fantasiosos a temporada,em que mostrou o estilizado pescoço da mulher, com grandes decotes assimétricos adornados com abudantes bordados florais. Perfeito para cinderelas modernas.
Jean Paul Gaultier
Como se recreasse um paraíso habitado por 'mulheres-pássaro', Gaultier mostrou suas propostas de Alta Costura para o próximo outono-inverno em um desfile nem que as plumas foram detalhe fundamental, mas que incluiu todo tipo de tecidos. Desde o tule ao cetim, a pele de serpente ou o couro até a lã ou o pêlo. Uma mistura brutal de tendências e estilos inclusive com a incursão de "cintos" exagerados e o uso de vermelhos, verdes e azuis elétricos, também para a maquiagem.
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