Já é a segunda vez que me apaixono pela Sta.Ephigênia. A primeira foi na coleção passada, inspirada na colônia alemã dos muckers, cujo desfile foi na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa. E agora, na coleção apresentada hoje de manhã no Teatro Tom Jobim dentro do Jardim Botânico, inspirada na flora e fauna como vista pela expedicionário europeu Langsdorff. O lugar não poderia ter sido mais propício: a coleção veio recheada de estampas florais como as de livros de botânica, e as modelos entraram em cena maxi bolsas de tecido com lindos arranjos de flores.
O desfile começou ao som de máquina de datilografar com uma voz suave declamando um poema estrangeiro dando o tom do que estaria por vir - uma apresentação poética, leve, daquelas que você sai com um sorriso no rosto. As peças detacaram a alfaiataria em bermudas e spencers certinhos. Os vestidos apareceram longos com florais ou mais curtos e estruturados estilo 60s (amei um de linho cru com inserções de jacquards opulento em lilás com dourado, como os tecidos indianos). Algumas peças ganharam pespontos e mistura de tecidos como uma colcha de retalhos. Os trabalhos manuais eram evidentes. Fora isso, babados, filós, franjas estilo flappers, em branco e creme com toques lilás, roxo, laranja e amarelo. Lindo!
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