O primeiro guarda-roupa a ser retratado é de Peter II (1727-30), que era feito na França. Todas as roupas são pequenas porque Peter morreu aos 14 anos, e (pasmem!) no dia do seu casamento. Depois há belíssimos exemplos das roupas das ordens dos calvários, usadas em cerimônias oficiais e nas festas dos santos padroeiros; e de cocheiros e outros serventes da corte, que tinham uniformes especiais para certas ocasiões (entre 1825-1917 novos designs tinham que ser aprovados pelo imperador).
Os vestuários das coroações incluem a de Paul I (1797); Alexander I (1801); Nicholas I (1825) e Alexander II (1855), que eram generais e usaram seus uniformes na coroação; Alexander III (1883), que encorajou a simplicidade do vestuário e desenhou seu próprio uniforme; e o último e mais suntuoso, de Nicholas II (1896). O manto de Nicholas tinha 7 metros de comprimento e pesava 13kg. Ele foi feito de brocado de ouro, e usou 897 peles de ‘ermine’ (aquele animal que da os pontinhos pretos na pele branca), e tinha fechos de ouro com esmeraldas, que haviam sido usados anteriormente nos mantos de seu pai e avô. Três mantos idênticos foram feitos para a coroação de Nicholas II – um para o imperador, um para a imperatriz e o terceiro para a mãe viúva de Nicholas.
Para os interessados, vale muito a pena entrar no site do Victoria & Albert – eles tem várias fotos que podemos ver em zoom e ótimas explicações.
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