Estreou nesse fim de semana "Rebobine, por Favor", filme de Michel Gondry que é uma paródia do sistema de produção hollywoodiano.
O filme conta a história de uma dupla de amigos, que resolve refazer grandes sucessos do cinema americano de forma artesanal, depois que um deles, Jack Black, fica com o corpo magnetizado e apaga acidentalmente as fitas de VHS da locadora do amigo.
Sucessos como O Rei Leão, A Hora do Rush, Robocop, Os Caça-Fantasmas e Conduzindo Miss Daisy entre outros, passam a ser feitos pela dupla, com ajuda de pessoas da comunidade, que fica em uma vizinhança pobre.
Em paralelo ao filme, uma exposição idealizada por Gondry, abre amanhã para o público no Museu da Imagem e do Som (MIS) em SP. Lá os visitantes terão a oportunidade de rodar um mini filme de até 15 minutos, em 13 cenários feitos pelo diretor francês. O mesmo projeto aconteceu em Nova York no início do ano, e em um mês atraiu mais de mil pessoas, que realizaram 122 filmes, inspirados pela experiência do filme "Rebobine, por Favor".
Em entrevista à Agência Estado, Michel Gondry, que já ganhou um Oscar pelo roteiro de "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", diz nunca ter sonhado em ser um menino de ouro de hollywood, é assumidamente socialista, e que para financiar seus filmes experimentais, acabou se rendendo a indústria capitalista. Para ler na íntegra, clique aqui.
"Todos querem ter boas críticas, mas a perfeição é inimiga. É monstruosa, desumana, no sentido de que o novo nunca é perfeito, é inclassificável" Michel Gondry
Rebobine, por Favor
Quando: 02/dez - 11/jan
Onde: Museu da Imagem do Som
Horário: De terça a sábado das 12/21 h; domingo das 11/20 h.
Quanto: Entrada grátis
Um comentário:
Faz algum tempo que assisti a esse filme, bem pessoalmente sou fã do Jack Black, e gostei muito desse projeto do MIS,pois, afinal na histórias as pessoas gostaram mais dos filmes "caseiros" do que os originais, acho que é essa criatividades que está faltando em muitos roteiros por aí.
Abçs
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