segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A arte democrática

Um museu gratuito, com um website que funciona como database para a arte, onde se pode expor e vender os próprios trabalhos, que informa tudo o que acontece nesse setor, uma fantástica mostra de artistas chineses...tudo isso e muito mais no The Saatchi Gallery, de Londres.
Enfim, uma pequena/grande revolução que mudou drasticamente o conceito e o modo de se entender um museu, aconteceu em Londres na King's Road, com a abertura da Saatchi Gallery.
Abaixo fiz um elenco para ajudar vocês a entenderem melhor o que aconteceu:
ONDE o espaço na King's Roas, é um ex-quartel militar que depois de uma magnífica reestruturação se transformou num ambiente quente e aconchegante com uma forte sensação de calmaria. Uma reforma bem pensada que se contrastam com as sensações e as energias geradas pelas obras expostas.
COMO A idéia genial e extremamente democrática, torna possível o seu patrocínio permitindo a todos entrarem em contato com a arte contemporânea em cada um dos seus aspectos. Esse é o único museu no mundo com ingresso grátis para qualquer tipo de evento, que tem como objetivo envolver o maior número de pessoas graças o patrocínio e colaboração de uma das maiores casa de arte contemporânea no mundo, a Philips de Pury & Company, presente na parte interna do museu com um espaço exclusivo, que apresenta nesse período os trabalhos da artista Julian Schnabel.

QUEM Charles Saatchi, co-fundado da anônima e famosa agência publicitária Saatchi & Saatchi, é considerado o comerciante de arte de maior sucesso nos nossos tempos. Em 1985 abriu uma galeria em Londres, numa antiga fábrica de tintas. Saatchi é conhecido a nivel mundial em particular pelo patrocínio do Young British Artists, grupo que financia jovens talentos da arte, entre esses Damien Hirst e Tracey Emin, jovens estrelas da atualidade.

MODO para inaugurar em grande estilo, até 18 de janeiro de 2009 se pode visitar a mostra "The Revolution Continues: New Art from China". Onde estarão reunidos os trabalhos de 24 artistas Chineses emergentes, num mix de pintura, escultura e instalações.

ONDE- PARTE II O museu não possui apenas uma sede real, mas também uma sede vitural que é o maior contenitor interativo no mundo e se enriquece diariamente graças a contribuição de artistas e do público em geral. No site se encontra uma enorme comunidade artística (são mais de 100.000), que podem se auto promover, além da possibilidade de vender suas próprias obras sem o intermédio das galerias. A cada 15 minutos um "daily magazine" é atualizado com notícias, artigos e críticas das mostras realizadas em todo o mundo, indicações dos últimos lançamentos de livros sobre arte. Se encontra também conselhos de como realizar sua própria coleção de arte pessoal.
Vale a pena dar uma conferida!

Um comentário:

Lissandro Silva - São Paulo disse...

Eu já conhecia a galeria Satchi que fica nas margens do Tamisa, aliás, conhecia de nome, mas nunca tinha ido. Um amigo que foi me visitar em Londres comentou dessa galeria, e disse que era uma das melhores, logo depois vi naquele filme "Matchpoint". Boa novidade essa nova em Chelsea.
To adorando as notícias...Se não posto, pelo menos fico bem informado.