Muito interessante este artigo que transcrevo abaixo da SOPHIE HARDACH (Reuters) sobre o luxo made in China. Realmente este mercado está mudando... Deêm uma lida e me deixem pitacos.
A alguns anos atrás, quando na China abriram as primeiras butiques de Armani, um furioso cliente entrou à uma das lojas com duas camisetas na mão. O homem queria saber por que uma delas, a que tinha comprado nessa loja, tinha uma etiqueta que dizia "made in China", enquanto que a outra mais barata era "made in Itália"...A segunda camiseta era, certamente, falsa. Assim como também a afirmação de "made in Itália" pois as camisetas Armani já não se produzem ali.
Nestes dias, muitos fashionistas se confundem sobre o que é verdadeiro, o que é imitação e se o país de origem de um produto diz algo sobre sua qualidade.
Inclusive uma etiqueta que diga "made in Itália" já não garante que uma carteira ou um par de sapatos tenham sido elaborados à mão em uma oficina da Toscana.A carteira poderia haver sido confeccionada por trabalhadores ilegais em fábricas clandestinas italianas, e os sapatos com formas de plástico e couro enviados desde a China. E, no entanto, as fabricas asiáticas seguem sendo um tabu no setor de luxo onde a imagem o é tudo.
Frente a inquietação dos compradores pela qualidade dos produtos, standards ambientais e as condições trabalhistas na Ásia, muitos fabricantes europeus de artigos de luxo juram que suas fabricas sempre permanecerão perto de seus lugares de origem.
"Em última instância, estamos falando de percepção. Não há motivo pelo que não se possam fazer coisas boas em qualquer parte do mundo, na medida em que tenham os artesãos e se respeite a qualidade", disse John Hooks, subdiretor geral de Giorgio Armani. Os menores custos em mão-de-obra permitem aos designers gastar mais em tecidos caros e técnicas elaboradas que quando fabricados na Europa, disse Hooks, e portanto o produto final na verdade pode ser mais sofisticado que o que foi elaborado em um país de salários elevados.
"Se estamos obsecados com a etiqueta "made in Italy", "Made in France", o lado negativo é que tudo se reduz ao essencial", afirmou Hooks. "Se chega em um ponto no qual este respeito incondicional pelo 'Made in Italy' não pode se sustentar a menos que o produto se volte extremamente caro", acrescentou. Lembra do "bafão made in Italy"
Com seu rico patrimônio cultural e uma história de destreza produtiva e tecidos bordados, a China, a Índia e outros países asiáticos em teoria deveriam estar bem localizados como produtores de peças e acessórios de luxo.O Japão, por exemplo, já eclipsa à Europa como especialista de certos acessórios e tecidos, especialmente jeans.
O fabricante de óculos Luxottica, que cria os óculos de sol de Prada e de Chanel, tem um estabelecimento no Japão que produz exclusivas lentes com borda de ouro para seletivo mercado local.
Muitos consumidores, no entanto, prefeririam não descobrir o "Made in China" em um vestido de 1.000 dólares. Os expertos da indústria dizem que a preocupação pela origem varia muito entre países. Os compradores norte-americanos, por exemplo, são mais tolerantes com o lugar onde foi feita sua roupa.Não esqueça de que quanto mais caro é o produto, mais seletivo será o comprador.
A alguns anos atrás, quando na China abriram as primeiras butiques de Armani, um furioso cliente entrou à uma das lojas com duas camisetas na mão. O homem queria saber por que uma delas, a que tinha comprado nessa loja, tinha uma etiqueta que dizia "made in China", enquanto que a outra mais barata era "made in Itália"...A segunda camiseta era, certamente, falsa. Assim como também a afirmação de "made in Itália" pois as camisetas Armani já não se produzem ali.
Nestes dias, muitos fashionistas se confundem sobre o que é verdadeiro, o que é imitação e se o país de origem de um produto diz algo sobre sua qualidade.
Inclusive uma etiqueta que diga "made in Itália" já não garante que uma carteira ou um par de sapatos tenham sido elaborados à mão em uma oficina da Toscana.A carteira poderia haver sido confeccionada por trabalhadores ilegais em fábricas clandestinas italianas, e os sapatos com formas de plástico e couro enviados desde a China. E, no entanto, as fabricas asiáticas seguem sendo um tabu no setor de luxo onde a imagem o é tudo.
Frente a inquietação dos compradores pela qualidade dos produtos, standards ambientais e as condições trabalhistas na Ásia, muitos fabricantes europeus de artigos de luxo juram que suas fabricas sempre permanecerão perto de seus lugares de origem.
"Em última instância, estamos falando de percepção. Não há motivo pelo que não se possam fazer coisas boas em qualquer parte do mundo, na medida em que tenham os artesãos e se respeite a qualidade", disse John Hooks, subdiretor geral de Giorgio Armani. Os menores custos em mão-de-obra permitem aos designers gastar mais em tecidos caros e técnicas elaboradas que quando fabricados na Europa, disse Hooks, e portanto o produto final na verdade pode ser mais sofisticado que o que foi elaborado em um país de salários elevados.
"Se estamos obsecados com a etiqueta "made in Italy", "Made in France", o lado negativo é que tudo se reduz ao essencial", afirmou Hooks. "Se chega em um ponto no qual este respeito incondicional pelo 'Made in Italy' não pode se sustentar a menos que o produto se volte extremamente caro", acrescentou. Lembra do "bafão made in Italy"
Com seu rico patrimônio cultural e uma história de destreza produtiva e tecidos bordados, a China, a Índia e outros países asiáticos em teoria deveriam estar bem localizados como produtores de peças e acessórios de luxo.O Japão, por exemplo, já eclipsa à Europa como especialista de certos acessórios e tecidos, especialmente jeans.
O fabricante de óculos Luxottica, que cria os óculos de sol de Prada e de Chanel, tem um estabelecimento no Japão que produz exclusivas lentes com borda de ouro para seletivo mercado local.
Muitos consumidores, no entanto, prefeririam não descobrir o "Made in China" em um vestido de 1.000 dólares. Os expertos da indústria dizem que a preocupação pela origem varia muito entre países. Os compradores norte-americanos, por exemplo, são mais tolerantes com o lugar onde foi feita sua roupa.Não esqueça de que quanto mais caro é o produto, mais seletivo será o comprador.
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