Contratos e terceirização, oficinas clandestinas, exploração… não, não falo de nenhuma empresa de moda de grandes volumes (fast-fashion), nem de falsificações na China, mas de Prada, Fendi D&G ou Gucci em plena Itália.
Não sei se vocês facaram sabendo do babado, mas por causa de um documentário em Ray-Tre, no dia 2 de dezembro, na Itália , e aqui na Espanha, surgiu uma grande polêmica com relação ao Made in Italy. Vocês podem ver o documentário no site , e os que não falam italiano, podem ler este artigo no El País, em espanhol, que fala sobre a notícia.
O documentário não tem desperdício; critica à indústria da moda desde todos os pontos de vista.
Primeiro se descobrem oficinas clandestinas onde se fabricam as bolsas de Gucci ou Fendi que depois são vendidas por 1.000 $. Pequenos quartos onde trabalham, comem e dormem imigrantes, que trabalham mais de 12 horas diárias, e aos que pagam aproximadamente 20$ por bolso. Outra prática comum entre estas marcas, é fabricar a maioria do bolso na China, e dar os últimos retoques na Itália, para poder usar a etiqueta Made in Italy. Um último escândalo, Prada fabrica e paga em dinheiro negro, ou seja sem pagar impostos .
O documentário detona a indústria, e não se podia deixar para trás aos meios de comunicação. Toda a primeira parte se dedica a falar de Anna Wintour e de seu poder, e de como toda a semana da moda de Milão se concentrou em 4 dias por desejo expresso da Wintour, com o que isto supõe: os estilistas menos importantes não puderam expor suas coleções. Depois, e com o cinismo característico de Anna, deixou uma nota no hotel que dizia: “Vogue América agradece pelo calendário desta semana, que nos permitiu reduzir ao mínimo nossa estadia, algo particularmente útil dada a debilidade do dólar”
Por último, critica a falta de independência dos meios especializados (especialmente se fala de Condé Nast), como a Vogue vai criticar uma coleção de uma empresa que se está anunciando nas suas páginas (e a que preços…) e que portanto está financiando à revista… algo que já se sabe, mas talvez nunca disseram tão claro.
Se vocês têm oportunidade, lhes recomendo ver o documentário, é interessante. Tudo isto parece assombroso, sigo tentando estar neutra. deixem seus pitacos... MESMO QUE VOCÊ NÃO FALE ITALIANO, VEJA ESSE DOCUMENTÁRIO!!!!
O documentário não tem desperdício; critica à indústria da moda desde todos os pontos de vista.
Primeiro se descobrem oficinas clandestinas onde se fabricam as bolsas de Gucci ou Fendi que depois são vendidas por 1.000 $. Pequenos quartos onde trabalham, comem e dormem imigrantes, que trabalham mais de 12 horas diárias, e aos que pagam aproximadamente 20$ por bolso. Outra prática comum entre estas marcas, é fabricar a maioria do bolso na China, e dar os últimos retoques na Itália, para poder usar a etiqueta Made in Italy. Um último escândalo, Prada fabrica e paga em dinheiro negro, ou seja sem pagar impostos .
O documentário detona a indústria, e não se podia deixar para trás aos meios de comunicação. Toda a primeira parte se dedica a falar de Anna Wintour e de seu poder, e de como toda a semana da moda de Milão se concentrou em 4 dias por desejo expresso da Wintour, com o que isto supõe: os estilistas menos importantes não puderam expor suas coleções. Depois, e com o cinismo característico de Anna, deixou uma nota no hotel que dizia: “Vogue América agradece pelo calendário desta semana, que nos permitiu reduzir ao mínimo nossa estadia, algo particularmente útil dada a debilidade do dólar”
Por último, critica a falta de independência dos meios especializados (especialmente se fala de Condé Nast), como a Vogue vai criticar uma coleção de uma empresa que se está anunciando nas suas páginas (e a que preços…) e que portanto está financiando à revista… algo que já se sabe, mas talvez nunca disseram tão claro.
Se vocês têm oportunidade, lhes recomendo ver o documentário, é interessante. Tudo isto parece assombroso, sigo tentando estar neutra. deixem seus pitacos... MESMO QUE VOCÊ NÃO FALE ITALIANO, VEJA ESSE DOCUMENTÁRIO!!!!
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