terça-feira, 29 de maio de 2007

Chanel sempre

Há um par de meses a editoria RBA publicava a biografia de uma das criadoras que mais pegadas deixarou na história da moda: Gabrielle Chanel, conhecida mundialmente como Coco Chanel. Cristina Sánchez Andrade assinava um relato sobre a vida desta mulher, ícone do século XX, revolucionária, genial e única, e também dominante, mal humorada e insuportável, segundo a autora. A cara dupla da criadora genial é, justamente, o que exerce uma irresistível fascinação pela sua figura. Por um lado, seu talento, seu glamour, o exemplo libertador que foi para outras mulheres e uma vida cheia de sucesso profissional em estreita relação com os artistas de vanguarda da época (Picasso, Cocteau, Dalí, Balenciaga, Stravisnki...) E pelo outro, uma infância em um asilo, um pai alcoólico, seu egoísmo patológico, sua tirania com os empregados e uma morte em absoluta soledad, comida pela artroses e a morfina na suíte do hotel Ritz de Paris, onde residia. “Se deu conta de sua solidão quando já era muito tarde”, explica Sánchez Andrade. “Já era idosa e havia outros criadores que despontavam e que ocuparam seu lugar no mundo da moda, como Christian Dior".
No cinema, o primeiro projeto, assinado por William Friedkin, começará a rodar-se no mês de setembro em Paris. A proposta está baseada na novela de Chris Greenhalgh sobre os amores da estilista com o compositor Igor Stravisnski e estará protagonizada por Marina Handis, conhecida pela sua participação na adaptação do amante de lady Chatterley.
Audrey Tatou é a estrela comercial da segunda proposta cinematográfica, mais centrada na juventude de Chanel e na sua vida interior e personalidade de quando ainda era uma completa desconhecida. O filme levará a empresa da diretora francesa Anne Fontaine e começará a rodar-se a princípios de 2008.
E o terceiro filme, dirigida por Danièle Thompson, pretende narrar a vida completa da estilista francesa e se perfila como a mais ambiciosa, entre outras coisas, porque será protagonizada e produzida por Demi Moore. Parece que a atriz solicitou permissão para utilizar os vestidos originais de mademoiselle, que se encontram repartidos por diferentes museus da França, a casa de alta costura desprezou sua petição. Representantes da marca asseguram que não se encontram em perfeito estado e que preferem reeditar as peças para a produção. Ufa!!!Qual será seu favorito?

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