O Museu do Traje apresenta a exposição Roger&Gallet: a arte do perfume de 1862 a nossos dias", uma amostra de mais de 250 peças únicas
pertencentes à coleção privada da icônica marca de perfumes
A coleção nos desvela a marca que foi cuja origem se remonta 1693, ano em que Jean-Paul Feminis durante seu viaje para Cologne, descobre e aperfeiçoa o Aqua Mirabilis, sua "água admirável".
Reza a lenda que no final do século XII existia uma água extraordinária chamada
"Aqua Mirabilis" com virtudes curativas tão surpreendentes que a
Faculdade de Medicina em Cologne estabeleceram a patente com o fim de
proteger a fórmula. Legado de à Índia ou de um monge desconhecido,
composição misteriosa transita um tempo pela cidade de Colônia, onde
recebe seu nome. (Sim, dai vem o nome agua de colônia)
Esta loção de fragrância fresca e leve era mais
um medicamento que um refinamento olfativo e foi vendida nos
dispensários por boticários do século XVIII. Concretamente, se podia um salpicar o corpo, utilizá-la
para abluções, colocá-la na sua sopa, e alguns médicos o prescrivian
inclusive em injeção!Desta fórmula passada a JeanMarie, foi onde
nasceu a verdadeira “água de colônia Jean Marie Farina”.
Instalado
em Paris em 1806, na rua Saint-Honoré, o famoso perfumista, único
titular da água preciosa, se transformou no fornecedor oficial das
grandes cortes de Europa. A petição de Napoleão, criou o
"rolo-imperador", uma garrafa muito inovadora alongada para poder ser
introduzida na bota. Assim, desde o alto de seu cavalo bem poderia
beneficiar-se do singular aroma e o frescor dos cítricos da água de
colônia em todo momento. A Imperatriz Josephine em pessoa quem
confiava aos cocheiros a missão de introduzir os rolos nas malas de
viagem de seu esposo.
No século XIX, a industrialização
transforma o água de colônia em um produto de higiene universal, de
grande consumo, ao alcance de todas as classes. Nessa época, o produto
passa a ser considerado um clássico.
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