quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Especial Street Art: meninas do graffite

O mundo do graffiti é predominantemente masculino, mas algumas mulheres conseguem marcar território - e muito bem! Já falamos aqui da Petite Poupée 7, e agora iremos mostrar o trabalho de outras duas.

Ananda Nahu nasceu em Juazeiro e mora na Bahia onde estudou Belas Artes. Seu desenvolvimento artístico passou pela litografia e serigrafia, mas acabou no stencil, utilizando a rua como tela. Suas obras trabalham em cima de imagens de pessoas e tem uma estética gráfica, sempre com uma mistura de cores incrível, muitas vezes meio retrô. Para ver mais de seu trabalho (suas telas também são maravilhosas), clique aqui e aqui.





















A artista Panmela Castro é Anarkia Boladona. Ela estudou na Escola de Belas Artes da UFRJ e hoje, além de graffiteira, é uma artista política feminista, multimídia, que produz instalações, fotografias, pitura, etc. Uma das característica de seus trabalhos nas ruas é que eles são hiper realistas. Outro fato curioso é que Anarkia adora se retratar nas imagens... Ano passado ela ganhou o Prêmio Hutúz em "Destaque do Graffiti". Seu trabalho social inclui a coordenadoria da Artefeito, uma organização independente que usa a arte como instrumento de transformação cultural - um desses projetos é o "Graffiteiras pela Lei Maria da Penha" sobre o combate à violência entre jovens, que já foi apresentado também na Africa do Sul. O trabalho social já levou Anarkia a diversas partes do mundo como representante do Brasil e de outros países da America Latina.















Fora Anarkia e Ananda, há outras, inclusive o Coletivo TPM, formado apenas por mulheres.

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