Organizada pela Fundação ”la Caixa” e NBC Photographie Paris, a exposição Chaplin en imágenes, reúne cerca de 250 documentos, principalmente fotografias, pôsteres, material documentário e extratos de filmes, alguns dos quais são inéditos. Através de imagens, a mostra narra a história de Charlie Chaplin —o ator e a figura pública—, desde a criação do personagem de Charlot (Carlitos) até o final de sua carreira.
Chaplin em imagens, nos ajudará a entender a criação da personalidade de Carlitos, sua transformação, sua particular expressão corporal e seus inconfundíveis acessórios (bastão, colete, bigode, sapatos e chapéu), que acabaram por representar por si mesmos a essência do personagem. Carlitos não foi sempre o pequeno vagabundo triste, solitário e profundamente humano que permanece na memória coletiva. O Charlot que se viu pela primeira vez na tela, no ano 1914, era um personagem grosseiro e antipático.
Chaplin foi um dos primeiros artistas em alcançar um grande sucesso midiático, sua proximidade ao público lhe transformou em um personagem muito querido e em ícone do século XX. Alguns artistas da vanguarda como Fernand Léger ou R. Ausleger representaram a Charlot em várias ocasiões, e serviu também como capa de muitas publicações da época. A magnitude de sua fama foi tal, que para surpresa do próprio Chaplin os grandes armazéns de Nova York se encheram de brinquedos e figuritas que representavam sua imagem.
Paralelamente a sua faceta como ator, Chaplin foi também aclamado como cineasta. A preocupação de Chaplin por conseguir a perfeição na sua obra se evidência nos documentos que mostram as passagens da elaboração de uma cena e evidenciam a mecânica de um gag ou a coreografia de um movimento.
No momento culminante de sua carreira, Chaplin optou pelo compromisso, e a partir dos anos trinta seus filmes incluíram regularmente elementos de crítica social. Seu posicionamento político provocou um lento distanciamento das massas. Com a chegada do cinema sonoro, no ano 1940, Carlitos falou no que foi seu último papel. E o discurso reprimido durante tanto tempo se dirigiu a toda a humanidade, em forma de mensagem de esperança e de paz.
No ano 1952, no navio que lhe levava à Inglaterra, Chaplin soube que não lhe renovariam seu visto americano. A partir de então viveria em Suíça com Oona, sua última mulher, e seus oito filhos, até sua morte no dia 25 de dezembro de 1977.
Chaplin é, sem dúvida, um dos artistas midiáticos do cinema. Nesta exposição assistimos ao nascimento de uma estrela, passeamos pela sua vida e olhamos com nostalgia o final de sua carreira. Imperdível!
CaixaForum Madrid
De 02/07/2008 á 19/10/2008
Paseo del Prado, 36. 28014 MADRID
Chaplin em imagens, nos ajudará a entender a criação da personalidade de Carlitos, sua transformação, sua particular expressão corporal e seus inconfundíveis acessórios (bastão, colete, bigode, sapatos e chapéu), que acabaram por representar por si mesmos a essência do personagem. Carlitos não foi sempre o pequeno vagabundo triste, solitário e profundamente humano que permanece na memória coletiva. O Charlot que se viu pela primeira vez na tela, no ano 1914, era um personagem grosseiro e antipático.
Chaplin foi um dos primeiros artistas em alcançar um grande sucesso midiático, sua proximidade ao público lhe transformou em um personagem muito querido e em ícone do século XX. Alguns artistas da vanguarda como Fernand Léger ou R. Ausleger representaram a Charlot em várias ocasiões, e serviu também como capa de muitas publicações da época. A magnitude de sua fama foi tal, que para surpresa do próprio Chaplin os grandes armazéns de Nova York se encheram de brinquedos e figuritas que representavam sua imagem.
Paralelamente a sua faceta como ator, Chaplin foi também aclamado como cineasta. A preocupação de Chaplin por conseguir a perfeição na sua obra se evidência nos documentos que mostram as passagens da elaboração de uma cena e evidenciam a mecânica de um gag ou a coreografia de um movimento.
No momento culminante de sua carreira, Chaplin optou pelo compromisso, e a partir dos anos trinta seus filmes incluíram regularmente elementos de crítica social. Seu posicionamento político provocou um lento distanciamento das massas. Com a chegada do cinema sonoro, no ano 1940, Carlitos falou no que foi seu último papel. E o discurso reprimido durante tanto tempo se dirigiu a toda a humanidade, em forma de mensagem de esperança e de paz.
No ano 1952, no navio que lhe levava à Inglaterra, Chaplin soube que não lhe renovariam seu visto americano. A partir de então viveria em Suíça com Oona, sua última mulher, e seus oito filhos, até sua morte no dia 25 de dezembro de 1977.
Chaplin é, sem dúvida, um dos artistas midiáticos do cinema. Nesta exposição assistimos ao nascimento de uma estrela, passeamos pela sua vida e olhamos com nostalgia o final de sua carreira. Imperdível!
CaixaForum Madrid
De 02/07/2008 á 19/10/2008
Paseo del Prado, 36. 28014 MADRID
Nenhum comentário:
Postar um comentário