Viktor & Rolf lançou uma espécie de manifesto no seu último desfile, outono-inverno 2008, em Paris. Começava a apresentação com um trenchcoat cinza com um NÃO em 3D que saltava do peito do modelo Magdalena Frackowiak . No backstage do desfile, a dupla criativa Viktor Horsting e Rolf Snoeren declarou a style.com:"Amamos a moda mas tudo transcorre de um modo tão acelerado, que nesta temporada quisemos dizer um NÃO rotundo"
Mas esse não era pra quem? Para as marcas de fast fashion, para o consumismo não consciente, para os estilistas pretensiosos, para os fashionistas do mundo, ou é protestar por protestar?
Talvez com o vídeo realizado para o projeto Political Fashion no Showstudio.com, possamos descobrir? E aí, pra quem é esse não?
Mas esse não era pra quem? Para as marcas de fast fashion, para o consumismo não consciente, para os estilistas pretensiosos, para os fashionistas do mundo, ou é protestar por protestar?
Talvez com o vídeo realizado para o projeto Political Fashion no Showstudio.com, possamos descobrir? E aí, pra quem é esse não?
5 comentários:
bom post!
beijos!!
Eu acho que o nao sendo dito com barulhos de tiros e explosoes tem um significado bastante politico. Me lembra logo guerra, morte, tragédia, violencia. Todo mundo tá vendo, Iraque, Tibet, Rio de Janeiro, e por ai vai. Por outro lado a moda sempre foi um lugar idílico, um refúgio da beleza um descanso de sonho pra quem vive num mundo que está uma merda. Isso nao significa que os criadores nao possam se envolver em discussoes politicas e afins, até porque a moda é uma indústria importantíssima para a econimia mundial.
Eu acho que o NAO é pra tudo. É pra uma realidade que de tao ruim, está transformando o sonho em pesadelo.
obrigada por passar no meu blog, o seu é maravilhoso!
vamos manter contato!!!
um beijo pra vc!
Olá a todos!
Acredito necessária essa reflexão da moda sobre ela mesma e sobre o mundo, mas achei um tanto quanto superficial a abordagem. Realmente fica a pergunta: não para quem, para o quê? Parece que de tão ampla perdeu o significado.
Um ótimo exemplo de protesto na moda foi Jun Nakao com sua coleção feita de papel vegetal, disse o seu não de modo muito mais impactante e coerente.
Acho fundamental debater sobre para onde nos leva a moda, por isso além de falar do glamour, sempre postamos sobre o lado social, histórico e artístico da moda .Adoro quando tem debate aqui no blog e fico feliz que vc tenha passado por aqui Bárbara. Só discordo da parte superficial (e sei que em muitas postagens sou, mas nesta não) algumas vezes descrevo a notícia e deixo questionamentos no ar, para que quem leia reflita sem que eu influencie em sua posição, depois de ver o resultado, comento com minha opinião pessoal.
E quanto a pergunta quem, quero grifar este culpado intangível, é esse alguém que desvirtua ou talvez corrompa essa moda segundo Viktor & Rolf.Esse culpado que pode ser algo abstrato ou cada um de nós, nosso comportamento em relação a moda.
Gracias pela visita
Un saludo
PS:Não citamos o Jun Nakao, claro que conhecemos este desfile e eu tive a honra de estar presente neste dia emocionante, mas como sei que existe muita gente fantástica escrevendo, de forma específica sobre moda brasileira, algumas vezes pecamos por não mencioná-la.
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